31 agosto 2012

Refletindo sobre a desoneração fiscal

Entendeu?

Segundo coluna no site da Istoé Dinheiro[1], o PIB do segundo trimestre de 2012 só teria crescido 0,1% (cresceu 0,4%) em relação ao primeiro trimestre deste ano se o governo não tivesse reduzido o IPI para os automóveis, conforme estudo do economista Ilan Goldfajn, chefe do departamento econômico do banco Itaú Unibanco.

Por sua vez, ainda de acordo com o site Istoé Dinheiro[2], a presidente Dilma Rousseff acha que esse resultado de crescimento do PIB só reforça o acerto das medidas de estímulos à economia tomadas pelo governo. Não fossem as medidas, a avaliação do Palácio do Planalto é de que o País já estaria em recessão.

Certo... A grande pergunta é: Será que não passa pela cabeça da presidente ou do ministro Guido Mantega uma reforma tributária no país?

Se a redução do IPI no setor automotivo foi suficiente pra impactar significativamente no crescimento em um cenário turbulento, o que poderia acontecer com a economia se TODOS os setores fossem impactados por uma medida de desoneração?

Uma reforma tributária traria efeitos no país não em um único trimestre, mas sim permanentemente. Se a presidente realmente se importa com o país, e é a mulher de coragem que diz ser, está ai uma ótima oportunidade pra ela mostrar força... 

Ou será que a arrecadação imediata do Estado é mais importante que o desempenho econômico do país, e as medidas de desoneração só valem pra propaganda em período de estagnação?




[1] http://guilhermebarros.istoedinheiro.com.br/2012/08/31/pib-teria-crescido-so-01-sem-a-reducao-do-ipi-de-automoveis-diz-itau/
[2] http://guilhermebarros.istoedinheiro.com.br/2012/08/31/para-dilma-numero-do-pib-reforca-certeza-que-governo-evitou-recessao-no-pais/

2 comentários:

  1. O que importa é a arrecadação. Reforma tributaria? Desde que me conheço por gente ouço essa...

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  2. O que me deixa feliz por um lado, é que a saturação desse modelo alicerçado no consumo fará com que a tão sonhando reforma tributária ocorra.

    Devemos passar de um modelo de crescimento baseado no consumo para um modelo alicerçado no investimento e inserção no comércio internacional!

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